No próximo domingo (09/09), a Arteria sedia o Sonora: Festival Internacional de Compositoras. O evento surgiu em 2016, com a finalidade de dar visibilidade e legitimizar a presença da mulher compositora no cenário nacional, ao estimular seu fortalecimento no âmbito individual, por meio da coletividade. Produzido por mulheres cis e transgênero, de forma colaborativa, a partir de uma rede de compositoras-produtoras, o Sonora é organizado por um núcleo de coordenação geral/mundial e por um núcleo de produção local, em cada cidade na qual é realizada.
Liza K
Compositora e instrumentista formada pela UNIRIO, Liza K deu aulas de música em escolas públicas e particulares. Compôs trilhas sonoras de espetáculos com textos de Maria Clara Machado e Raquel de Queiroz entre outras produções premiadas pela Secretaria de Educação. Foi integrante do Cordão do Boitatá e Céu na Terra. Atualmente, realiza um projeto para idosos; o projeto verSons (música/literatura) e é baixista do bloco Mulheres de Chico. Com o CD "LIZA K", se dedica a seu trabalho autoral.
Taslim
Nascida e criada na Vila da Penha, a cantora se formou em Jornalismo antes de se aventurar pelo mundo e encontrar a principal inspiração para as suas canções, que falam de encontros, diversidade e a busca por sua identidade como mulher negra. Desde 2012, ela já visitou 17 países, onde buscou inspirações variadas para suas canções, com referências de diversos estilos musicais da cultura negra: funk, rap, afrobeat, kuduro, reggae, entre outros. Seus dois primeiros singles, Pretambulando e Afrourbana, são um reflexo dessa grande viagem.
Juliana Stanzani
Juliana Stanzani é cantautora e foi durante 8 anos vocalista da banda Matilda. Participa, igualmente, de diversas iniciativas relacionadas à música autoral independente. Em 2018, lança o projeto "Nossa Toada", em parceria com Roger Resende.
Clara Castro:
Clara é cantora, compositora e atriz. Mineira nascida em Barbacena, atualmente mora em Juiz de Fora. Formada pela Bituca - Universidade de Música Popular, lançou em julho o álbum "Caostrofobia", produzido por Rodrigo Campello, que além de 10 composições inéditas, conta com a releitura de "Um Trem Para as Estrelas", música de Cazuza e Gilberto Gil. Na busca constante por uma identidade própria, Clara bebe nas mais diversas fontes, dos clássicos da MPB aos nomes da Nova Música Brasileira.
