Dia das Crianças e todas as atenções se voltam para elas. Mas a data definitivamente não é exclusiva para os menores de idade. Muitos adultos mantém hábitos e paixões de quando ainda eram pequenos e, reforçando a máxima "todo adulto é uma eterna criança", mostram que, se divertir não tem mesmo idade.

Hugo Alessi, por exemplo, se diverte com o jogo de cartas do Pokémon (quem aí nunca quis ser o Ash?), que existe no Brasil desde 1999: "Como muitas crianças da época, vivia e respirava Pokémon (pelúcias, bonecos, caçulinha) e as cartas chegaram com o atrativo de poder jogar com os personagens do desenho e trocar com os amigos. Foi amor à primeira vista! Jogar hoje, além de me transportar de volta para o meu eu de 99, trouxe uma nova perspectiva do jogo que eu não conhecia: o competitivo. O jogo mudou bastante, mas continua simples e divertido. Voltei a jogar casualmente ano passado e esse agora já estou me preparando pro começo da temporada de torneios em novembro".

Depois de crescido, Victor Daibert começou a se interessar por aero modelismos e comprou um helicoptero elétrico. "Vi homens de todas as idades brincando com modelismos, de todos os tipos e modelos e percebi que alguns gastavam até 22 mil com a brincadeira. Depois que comprei o meu vi que vicia! O meu são de quatro canais, mas já quero um com seis", comenta.

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Audi Júnior é dono de uma pista de Autorama, que deixou de ser apenas uma brincadeira de gente grande e alcançou status de hobby profissional. "A média dos pilotos que procuram o autorama é de 40 anos, mas a pista recebe crianças de 3 a 100 anos.  Muitos trazem seus filhos e se apaixonam pela 'brincadeira'. O perfil de quem pilota varia, muitos vêm pelas competições e em busca da adrenalina que o autoroma proporciona. Outros procuram por lazer e acabam voltando ao tempo de criança na pista", conclui.

E você, o que te faz voltar a ser criança?