Segue o baile!
Depois de quinze anos de sucesso, o quarteto decidiu interrromper os trabalhos. Após uma grande turnê de despedida, o "Até Logo, Amigos", a banda Forfun deu adeus aos fãs. Felizmente, a parada foi curta e pouco tempo depois Vitor Isensee, Nicolas Christ e Danilo Cutrim apresentaram seu novo projeto: o "BRAZA".
Mesmo com um integrante a menos e uma musicalidade bem diferente, o BRAZA foi totalmente abraçado pelos fãs que tiveram uma longa relação com o Forfun (leia-se essa Jornalista que aqui escreve). Com uma mistura de gêneros e as letras marcantes já conhecidas, a banda já lançou o primeiro disco, também chamado "Braza". A turnê de lançamento está rolando pelo Brasil e, antes de chegar a JF, o vocalista Danilinho (apelido para os velhos fãs) bateu um papo sobre essa nova fase!
O que vocês trouxeram como bagagem da história do Forfun para esse novo projeto?
O Forfun foi um caminho fundamental para descobrirmos o que compomos melhor e como queremos falar e musicar isso. Quinze anos de aprendizado constante!
Por que BRAZA? Qual é o significado que esse nome tem para vocês três?
O nome remete ao que acreditamos ser a nossa essência em cima do palco e na vida, que é o fogo, a intensidade, o primal.
Entre as músicas do primeiro disco é possível identificar uma variedade de gêneros. Como vocês definem a banda?
Definimos como uma mistura que reggae e rap, com uma leve veia rock.
O primeiro clipe do novo projeto, o "Embrasa", tem arte rupestre e pintura corporal. Como esses conceitos são relacionados à música e ao disco?
O projeto conta com a presença marcante do artista visual Vagner Donasc. Juntos concebemos artes e pinturas que remetessem à uma visão rupestre da sociedade moderna, com algumas críticas ao capitalismo industrial e a maneira de se enxergar o mundo.
Depois de lançado, o clipe �?oEmbrasa�?� foi reeditado para tirar uma cena que, segundo vocês, poderia ser ligada à opressão feminina. Como a banda lida com essas questões políticas e sociais que, muitas vezes, vão de encontro ao trabalho da banda?
A arte tem uma função social importante e julgamos imprescindíveis algumas mudanças na sociedade. Algumas são lentas e dolorosas. Procuramos sempre que possível evidenciar essas críticas, que passam necessariamente por nós mesmos e pela nossa arte.
As participações especiais são um destaque do CD, com Mykal Rose, Alexandre Carlo, Monkey Jahyam e Eduardo Marinho. Com quais outros artistas vocês têm vontade de gravar?
Estamos extremamente realizados e orgulhosos com o time de participações que rolaram no disco, mas certamente parcerias vão rolar no futuro. Fazer algo com o Femi Kuti, filho do ilustre Fela, seria incrível!
E como está a expectativa para encontrar o público juiz-forano, novamente no Cultural Bar?
Incrível! Temos muito amigos em Juiz de Fora e essa estreia promete uma noite quente e dançante! Abraço pra todos!
O super show do BRAZA rola neste sábado (04), no Cultural Bar. Para mais informações, acesse nossa agenda!