De graça

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Com uma calma na fala e uma leveza que transcende o pensamento, Marcelo Jeneci é paulistano, tem 32 anos e diversas composições gravadas por grandes músicos brasileiros como Vanessa da Mata, Arnaldo Antunes e Zélia Duncan. Mais que cantor, músico e compositor, Jeneci brinca com as palavras e, em entrevista ao Zine, conta sobre suas inspirações, o novo álbum "De Graça", que apresenta em show neste sábado (23), em Cataguases, e sobre o retorno que recebe do público.
De onde vem sua inspiração?
Tudo que se vê, tudo que não se vê, tudo que se ouve, ou não se ouve. Mas o principal é o que eu tento passar através desse disco, que o próprio nome diz tudo: o melhor da vida é de graça. Hoje a gente vive em uma sociedade em que qualquer show é R$300,00, qualquer roupa R$100,00, qualquer fogão R$1000,00. Mas na verdade quem é rico é quem tem tempo. A pessoa se mata pra conquistar uma coisa que já tem. E no meu show eu vejo que tenho conseguido transmitir essa idéia.

Qual a diferença entre seu primeiro trabalho pra esse agora?
O momento em que se vive, cada um tem um retrato, algo que ficou marcado na sua época. E há uma exploração do tempo, espaço, os sinais que venho recebendo, sonoramente isso ta bem representado. Acho que o que há em comum é a honestidade em dizer o que eu tinha que dizer em cada um deles.
Você sempre conseguiu uma resposta muito grande de seus trabalhos por outros meios que não a grande mídia. Como você vê isso?
De uma forma sincera. A gente nunca sabe onde a música da gente vai ecoar e rola um sentimento de gratidão e satisfação por esse trabalho ser tão bem recebido.

Sem dúvidas, o “Pra sonhar” foi um dos trabalhos com maior interação e identificação com os usuários, em função do envio dos vídeos pro clipe. Você pretende fazer outros nesse formato?
Esse trabalho foi muito bem sucedido porque surgiu de algo que já existia antes de acontecer. As pessoas me mandavam vídeos com seus casamentos e quando eu percebi, estávamos com a bola quicando no meio da área, pronta pra entrar na rede. Eu apresentei pra produtora e falei: porque um clipe documental ao invés de um roteirizado? A idéia deu muito certo. Esses mais de 4 milhões de visualizações são porque as pessoas se vêem ali, se identificam com o vídeo.
Se a vida me trouxer algo tão sólido como esse, podemos criar outro. Mas não acho desnecessário repetir algo que já foi feito. Sempre existem novas boas idéias por aí.
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