Dia da cachaça
Foi-se o tempo em que cachaça era tratada como bebida inferior e de botecos. Claro que ainda encontramos inúmeras marcas, sabores e tipos de cachaça espalhada pelos bares da cidade, mas a qualificação na produção da bebida elevou a qualidade e a colocou nas mesas de finos restaurante e também como ingrediente de diversos pratos.
E para falar mais sobre a nossa querida bebida, procuramos um dos maiores produtores de Minas, Fernando Furtado, da Cachaça Taruana, a primeira de Minas Gerais a conquistar o selo IMA INMETRO de qualidade.
Para Fernando, a cachaça já se tornou uma bebida fina, “A qualidade das cachaças do Brasil melhorou muito. Já pode ser considerada uma bebida fina. Restaurantes e bares mais chiques, que antes só serviam o uísque e bebidas importadas, se renderam ao sabor de uma cachaça de qualidade. A cachaça é sucesso mundial, com a 3ª posição de destilados mais vendidos do mundo”, conclui.
Já conhecemos o produto final, agora fique por dentro do processo de criação da cachaça.
Toda a cana utilizada no processo de produção da Cachaça Taruana é cultivada em terras próprias, puxadas em carros de boi e colhidas no dia ou na véspera da moagem. A cachaça, após produzida, é armazenada em tonéis de madeira de duas variedades: castanheira e jequitibá rosa. A castanheira dá a cor amarela (Taruana Ouro), o jequitibá rosa dá suavidade ao produto (Taruana Prata). O período de armazenamento é de dois anos, para depois ser comercializada. A primeira cachaça, também chamada de "cabeça" é descartada, depois vem o "coração", que é a cachaça de qualidade. Depois a bebida passa por um controle de qualidade e higiene, passando por filtros para se retirar qualquer tipo de impureza do produto final.
E aí, também ficou com vontade? Se for comemorar o dia da cachaça, beba com moderação!