Conheça o projeto Instagrafite e os artistas que ressignificam cidades por meio das artes!
Fundado e com curadoria de Marcelo Pimentel e Marina Bortoluzzi, o projeto Instagrafite é uma comunidade dos amantes da arte urbana e pública, e atualmente conta com colaboradores em todo o mundo.
Com 9 anos de experiência, o Instagrafite possui mais de 50 laterais de prédios pintadas no Brasil e no mundo. Recentemente, abraçou o projeto de três artistas brasileiro: Ziza, Thiago Consp e Criola.
Confira as obras dos artistas feitas em São Paulo em parceria com o projeto Instagrafite.
Criola, Thiago Consp e Ziza participam do projeto Instagrafite. (Fotos: @instagrafite)
Ziza
Junto com Valéria Motta, Ziza idealizou o projeto #EstamxsVivxs e ganhou seu espaço no centro da cidade de São Paulo para mostrar seu trabalho.
Em sua primeira empena em São Paula, a artista protagoniza a memória e a arte negra em empenas (pinturas em paredes de edifícios sem janelas).
Ziza apresenta uma mulher negra enraizada na terra com um colar de contas azuis nas mãos, representando um colar encontrado nas imediações do Cemitério dos Aflitos, localizado na Liberdade (cemitério público de SP destinado às populações negras marginalizadas).
Mural da artista Ziza em São Paulo. (Foto: @marcelo.pimente/ @instagrafite)
Thiago Consp
Com empena no Edifício Casa do Estudante, no Minhocão, em São Paulo, Thiago mostra uma das artes da série "Estudos Sobre o Silêncio".
�?oA pintura reflete o protagonismo negro influenciado pela cultura Afropunk, atuando no reforço de sua própria narrativa.�?� Consp
Empena do artista Thiago Consp. (Foto: @marcelo.pimente/ @instagrafite)
Criola
Artista urbana, ela presenteou o bairro Liberdade, em São Paulo, por ser um local significativo para a história negra na cidade.
Criola explica o papel da arte e o seu como artivista:
�?oA memória negra das cidades sofreu e sofre um apagamento. Debaixo dos asfaltos das ruas onde corremos distraídos, preocupados com o compromisso de cada dia, existem histórias que precisam ser resgatas e contadas. Memórias apagadas ainda hoje por um sistema notadamente colonialista e que precisam ressurgir nas cidades para que aprofundemos a reflexão de que não existirá futuro enquanto não adentrarmos de maneira crítica na discussão sobre a história do nosso país.
Empena na artista Criola. (Foto: @instagrafite)
As empenas de Ziza e Consp são financiadas pelo programa MCN (Mês da Consciência Negra) via Secretaria de Cultura de São Paulo e da artista Criola o financiamento é da edição especial do Museu de Arte de Rua (MAR) via Secretaria Municipal de Cultura.
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