Se arrepie com essas 5 lendas urbanas de Juiz de Fora
Você é do tipo que gosta de histórias de terror?
Aquelas de tirar o sono na noite, dar pesadelos e fazer você ter medo de andar sozinho pelas ruas?
Então, se segure na cadeira, pois o Zine, assim como os irmãos Dean e Sam (só os Hunters vão pegar a referência), saiu a procura dos contos que assombram a cidade há décadas e trouxe tudo em primeira mão.
A Noiva do Privilège, O Capa Preta, as aparições misteriosas que ocorrem no Museu Mariano Procópio... vem com a gente e confira agora 5 Lendas Urbanas de Juiz de Fora!
Lendas Urbanas de Juiz de Fora
1. Lenda da Noiva do Morro do Imperador
Vamos começar com a lenda urbana mais famosa de Juiz de Fora: a Noiva do Imperador!
A história conta que um casal de noivos descia a ladeira de onde fica o atual Privilège, em seu carro, felizes a caminho da sua Lua de Mel, quando tudo deu errado.
A porta do carro se abriu - sozinha - e a noiva saiu rolando ladeira a baixo.
Depois disso, os boatos são que ela convenceu o noivo a construir a casa de festas ali, e hoje o espírito dela ronda o espaço.
Já sabe né: não case no Privilège.
Lendas Urbanas de Juiz de Fora - A noiva do Morro do Imperador (Foto: divulgação)
2. O Capa Preta
AVISO: se você tinha medo do Zorro, recomendamos não conhecer a lenda do Capa Preta.
O ano era por volta de 1970, quando um homem misterioso começou a rondar a cidade com uma capa preta.
Depois disso, começaram a surgir relatos de pessoas que foram atacadas pelo tal homem, gerando uma situação de histeria total.
O medo foi tamanho que a população criou grupos de caça ao homem, envolvendo o exército da cidade, e levando um Padre de batina (que não tinha nada a ver com a história) a ser castigado.
Todavia, o caso acabou por se dar um fim sozinho: na beira do rio que corta a cidade foram encontradas a capa preta e um bilhete de despedida do Capa Preta, onde o mesmo alegou ser mal compreendido pelas pessoas. Será que esse foi realmente o fim?
Lendas Urbanas de Juiz de Fora - O Capa Preta (Foto: Superinteressante)
3. Relatos estranhos do Museu Mariano Procópio
São tantas as aparições e relatos, que temos certeza que você nunca mais vai querer ir no Museu Mariano Procópio.
Para começar, temos relatos de uma estudante que relatou para os seguranças ter visto uma família toda vestida em trajes de época.
Depois, em 2003, restauradores que trabalhavam na casa afirmaram ter ouvido barulhos de uma grande festa, mas quando foram checar o cômodo, estava vazio.
Ainda, 10 anos depois, um vigia disse que viu uma mulher vestida de noiva andando por volta de meia noite, ao redor da gruta - Juiz de Fora não é lugar para noivas!
Por último, no mesmo ano de 2013, o escritor Laurentino Gomes ouviu as badaladas de um relógio antigo que, segundo o Diretor e funcionários do local, estava desativado e não tocava há anos.
E aí, vai encarar o Museu?
Lendas Urbanas de Juiz de Fora - Conheça o Museu Mariano Procópio
4. O Morro da Boiada e o santo
Um antigo morador da Princesinha de Minas certa vez contou essa história, e ninguém jamais a esqueceu:
Lá no Morro da Boiada, onde era antigamente o arraial de Santo Antônio, que existia antes de se fundar Juiz de Fora, havia uma capelinha do santo e um cemitério. Quando a população do Morro desprezou o local e veio cá pra vargem, onde está agora a cidade, trouxeram em procissão a imagem para o oratório do vigário, mas, a imagem voltou para a sua capelinha.
Tornaram a trazer o santo, mas ele tornou a voltar. Era mesmo uma teima sem remédio. Santo Antônio da Boiada era milagroso deveras, e o povo tinha com ele muita devoção!
Valha-me, Santo Antônio da Boiada! e estava logo tudo arranjado, desde que fosse para bem, que para mal não há santo que ajude. O Morro da Boiada de primeiro era também habitado por uma quadrilha de salteadores e ganhou uma fama de perigoso e assombrado.
Dizem que tem lá um china seco, que aparece fora de horas aos viajantes. Às vezes passam correndo bolas de fogo, galinhas de todas as cores, inté verdes, com seus pintinhos da mesma forma; topam-se fantasmas que vão crescendo, crescendo por essas alturas a riba, e cruzes de fogo, que aparecem e desaparecem não se sabe como. Ih! quem vai de noite no Morro da Boiada tem muito que ver e que contar. (Livro Contos Populares Brasileiros, de Lindolfo Gomes)
Lendas Urbanas de Juiz de Fora - Morro da Boiada (Foto: MGTV)
5. Castelinho do Bairu é mal assombrado
É claro que toda cidade tem aqueles locais que simplesmente chamam de Mal Assombrado, sem nem precisar de muita história, certo?
O Castelinho do Alonso, que fica localizado no Bairu, é um desses lugares.
Há muito tempo, ele era um lugar lindo, ponto de visita da cidade, crianças faziam até tour de visitação.
Porém, ele acabou por ser abandonado ao longo dos anos, o que o deixou com aspecto feio e mal cuidado, e fez com que as pessoas começassem a sentir arrepios ao passar na frente.
Vai saber se fantasmas não começaram a frequentar o palacete depois que o mesmo foi abandonado, certo?
Lendas Urbanas de Juiz de Fora - Castelinho do Bairu (Foto: TJMG/divulgação)
Agora que você já sabe, é sua escolha frequentar ou não esses lugares. Mas, caso aconteça alguma coisa... nós avisamos. Conhece alguma outra lenda de Juiz de Fora? Manda para a gente!
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